Turubom?
Pra quem não está familiarizado com as internets da vida, começo este post explicando o que é #TBT.
Tbt significa throwback thursday, que pode ser traduzido do inglês para quinta-feira do retorno ou regresso. É uma hashtag utilizada pelos usuários de redes sociais para marcar fotos que se referem ao passado, que deem saudades, simbolizada por #tbt. (Fonte)
Ou seja, na seção #TBT, trarei alguns títulos que me tragam saudade de lê-los ou que me lembrem de alguma época que me seja querida, com a sinopse de cada um e o por que de eles me trazerem a tona boas lembranças (no spoilers, relax).
Pro nosso primeiro #TBT literário, trago o livro A casa torta, da minha amada Agatha Christie. Minha nossa, eu amo essa mulher!
A casa torta foi o primeiro livro dela que eu li e foi o culpado pela minha paixão pelo gênero policial, pela autora e toda a sua obra, e, futuramente, pelo querido detetive Poirot (a quem, por muitos anos, chamei de "Poiróti"), que não está no livro mas está no meu coração.
O octogenário Aristide Leonides, dono de grande fortuna, é envenenado em sua mansão, onde vivia com toda a família — sua esposa, cinqüenta anos mais jovem, dois filhos, duas noras, três netos e uma cunhada. Qualquer um poderia tê-lo matado. O único motivo evidente é a fortuna deixada como herança. Mas parece pouco provável que alguém se dispusesse a sujar as mãos por causa do testamento de um velho em idade já tão avançada. Charles Hayward não tem como não se envolver na história: Sir Arthur Hayward, seu pai, é o comissário-assistente da Scotland Yard responsável pelo caso; e Sophia, com quem pretende se casar, é uma das netas da vítima. Portanto, Charles tem seus motivos para tentar solucionar o mistério.
A biblioteca da escola onde eu estudei meu ensino fundamental recebeu como doação cerca de 80 livros da Agatha Christie e eu, no auge dos meus 9 anos, com a curiosidade pela leitura já com força inacreditável, comecei a lê-los. Escolhi começar pela casa torta apenas porque o título chamou atenção, se bem me lembro.
Talvez, hoje, a história fosse um pouco óbvia para mim, mas na época foi um final extremamente inesperado e incrível, tanto a revelação do criminoso quanto a motivação do mesmo.
Não sei se a nostalgia que este livro me traz é por boas lembranças da escola, se é por ter sido meu primeiro contato com esse gênero ou se é simplesmente porque me faz lembrar da bibliotecária da escola, Marisilisa, que era uma grande amiga pra mim e de quem eu sinto muita falta.
De qualquer forma, este livro sempre me traz boas lembranças :)
E vocês, tem algum livro que traga boas lembranças? Me conta nos comentários :)
Bj, gente <3
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